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No Brasil foram abertos 1,4 milhões de pequenos negócios entre janeiro e abril

12 de julho de 2024

Crescimento expressivo no número de pequenos negócios revela um ambiente econômico otimista, apesar dos desafios das altas taxas de juros.

Nos primeiros quatro meses de 2024, o Brasil vivenciou uma onda significante de empreendedorismo, com a abertura de aproximadamente 1,43 milhões de pequenos negócios, correspondendo a 96,7% do total de novas empresas. Em comparação ao mesmo período de 2023, esse número representa um aumento de 9,1% sinalizando um cenário otimista para empresários brasileiros.

  O mês de abril destacou-se com aa criação de 373,4 mil novas pequenas empresas, o maior registro desde abril do ano anterior. O setor de serviços foi o grande protagonista, responsável por 61,6% das aberturas, seguido pelo comércio (22,9%), indústria de transformação (7,5%) e construção civil (7,1%).

 Analisando por regiões, o Sudeste liderou com 188,4 mil novas  iniciativas, enquanto o Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte seguira com 72,3 mil, 58,4 mil, 35,6 mil e 18,4 mil, respectivamente. Essa expansão regional reflete um clima de confiança no ambiente econômico, impulsionado por políticas governamentais favoráveis.

 Dentro do universo dos microempreendedores individuais (MEI), o setor de beleza destacou-se em abril com 17.952 novos registros. Atividades como publicidade e transporte rodoviário também apresentaram crescimento, demonstrando a diversificação das áreas de atuação. Entre as Micro e Pequenas Empresas (MPE), clínicas médicas e odontológicas lideraram as aberturas, seguidas por escritórios administrativos e estabelecimentos de alimentação.

 E apesar do desafio das elevadas taxas de juros, que continuam a limitar o acesso ao crédito, o aumento expressivo na abertura de pequenos negócios nos primeiros quatro meses de 2024 revela um panorama econômico promissor para o Brasil. Com cerca de 1,43 milhões de novas empresas surgindo nesse período, o setor de serviços se destacou como o principal impulsionador desse crescimento, seguido de perto pelo comércio, indústria de transformação e construção civil.