Crescimento expressivo no número de pequenos negócios revela um ambiente econômico otimista, apesar dos desafios das altas taxas de juros.
Nos primeiros quatro meses de 2024, o Brasil vivenciou uma onda significante de empreendedorismo, com a abertura de aproximadamente 1,43 milhões de pequenos negócios, correspondendo a 96,7% do total de novas empresas. Em comparação ao mesmo período de 2023, esse número representa um aumento de 9,1% sinalizando um cenário otimista para empresários brasileiros.
O mês de abril destacou-se com aa criação de 373,4 mil novas pequenas empresas, o maior registro desde abril do ano anterior. O setor de serviços foi o grande protagonista, responsável por 61,6% das aberturas, seguido pelo comércio (22,9%), indústria de transformação (7,5%) e construção civil (7,1%).
Analisando por regiões, o Sudeste liderou com 188,4 mil novas iniciativas, enquanto o Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte seguira com 72,3 mil, 58,4 mil, 35,6 mil e 18,4 mil, respectivamente. Essa expansão regional reflete um clima de confiança no ambiente econômico, impulsionado por políticas governamentais favoráveis.
Dentro do universo dos microempreendedores individuais (MEI), o setor de beleza destacou-se em abril com 17.952 novos registros. Atividades como publicidade e transporte rodoviário também apresentaram crescimento, demonstrando a diversificação das áreas de atuação. Entre as Micro e Pequenas Empresas (MPE), clínicas médicas e odontológicas lideraram as aberturas, seguidas por escritórios administrativos e estabelecimentos de alimentação.
E apesar do desafio das elevadas taxas de juros, que continuam a limitar o acesso ao crédito, o aumento expressivo na abertura de pequenos negócios nos primeiros quatro meses de 2024 revela um panorama econômico promissor para o Brasil. Com cerca de 1,43 milhões de novas empresas surgindo nesse período, o setor de serviços se destacou como o principal impulsionador desse crescimento, seguido de perto pelo comércio, indústria de transformação e construção civil.