“Eu quero trabalhar”, afirma Dominga Antonia, venezuelana refugiada que vive no Brasil desde 2016. Essa é a expectativa dela e de diversas outras pessoas refugiadas que chegam ao Brasil, ao serem forçadas a abandonar seus empregos e seus países devido a conflitos e perseguições de diferentes naturezas. Quando chegam no Brasil, enfrentam uma dificuldade comum: o acesso ao mercado de trabalho condizente com suas áreas de formação. Em muitos casos, empreender é a solução encontrada por essas pessoas para bancar o próprio sustento e de suas famílias, já que conseguir vagas de emprego nas suas áreas de especialidade torna-se um processo incerto e burocrático (por requerer a confirmação de suas experiências profissionais ou a validação de seus diplomas de ensino superior).
A linha de crédito para pessoas refugiadas e migrantes foi inicialmente lançada pelo Banco do Povo Crédito Solidário (BPCS) em maio de 2020. Desde então, o Banco liberou R$ 203 mil para 89 pessoas de diferentes nacionalidades. Mas, foi em outubro de 2020, que com o intuito de facilitar o empreendedorismo entre as pessoas refugiadas e migrantes, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) buscou apoio do BPCS e ambas instituições assinaram um acordo de cooperação que tem como objetivo promover o acesso de pessoas refugiadas e migrantes à inclusão financeira por meio de empréstimos de microcrédito para empreendedores.
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