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ABCRED NA MÍDIA: Cresce demanda por microcrédito no Brasil no primeiro semestre do ano

30 de agosto de 2024

Levantamento é da Associação Brasileira das Operadoras de Microcrédito e Microfinanças. Mulheres e trabalhadores na informalidade são maioria dos tomadores de empréstimos.

Dados da Associação Brasileira das Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (ABCRED) apontam que aumentou a procura por microcrédito em todo o Brasil no primeiro semestre de 2024. Comparado ao mesmo período do ano anterior, houve um crescimento de 18%. Nos seis primeiros meses de 2024 as instituições que atuam com microcrédito produtivo orientado liberaram R$ 566,83 milhões ante R$ 479, 97 milhões do primeiro semestre de 2023.

O número de clientes desse tipo de operação cresceu de 141 mil para 149 mil. Já a inadimplência caiu de 4,23% para 3,49%. Mulheres e trabalhadores na informalidade (pequenos comerciantes e prestadores de serviço) são a maioria no universo do microcrédito – 56% no total.

Segundo a presidente da ABCRED, Isabel Baggio, vários fatores contribuíram para esse aumento. “Ainda temos muitas pessoas endividadas e precisamos ser mais criteriosos na avaliação do tomador do crédito. Ao mesmo tempo, conseguimos aumentar o valor por operação e trabalhar com taxas menores”.

Outra fonte de crescimento é a diversificação das linhas de financiamento. Além do microcrédito produtivo, exclusivo para investimento em negócios, as instituições que atuam no setor ampliaram a liberação de recursos para reforma de residências, saneamento e outros itens que garantem qualidade de vida do tomador.

Sobre a ABCRED

As instituições que integram a ABCRED são Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) e atuam com a metodologia do microcrédito produtivo orientado, que tem metodologia própria para concessão de crédito: após a solicitação dos recursos, um agente de crédito visita o cliente, analisa o contexto familiar e, após o empréstimo, esse cliente é monitorado. Se conseguir pagar o dinheiro que pegou emprestado, o cliente pode solicitar novos recursos.

O acompanhamento muito próximo dos agentes de crédito permite que essas instituições tenham uma taxa menor de inadimplência em comparação ao sistema financeiro tradicional. Em sua história de 30 anos, o microcrédito produtivo orientado já emprestou mais de R$ 20 bilhões em 3,6 milhões de operações, impactando mais de 14 milhões de pessoas no país.

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